Nas respectivas Secções Municipais de Educação, foram aconselhados a acorrer ao banco para o levantamento de extractos de conta, por via dos quais a autoridade vai aferir se os movimentos confirmam as suas reivindicações.

"É um absurdo o sector não ter conhecimento de que não pagou os salários. Muitos professores deslocaram-se, no caso, ao Banco de Poupança e Crédito, à procura de um extracto para entregar à Secção de Educação", contou um professor da Baía Farta.

Ele acrescentou que o problema reside nos dez municípios da província, com centenas de professores sem salários e tantos outros com os salários reduzidos.

"Ninguém percebe, eu, por exemplo, não recebi nada, outros receberam metade de Novembro", prosseguiu o professor, que falava à porta de uma agência bancária.

O NJ procurou obter uma reacção do director do Gabinete Provincial de Educação, Edmundo Mariano Salupula, mas sem sucesso.

O responsável deu a conhecer que se encontrava num encontro de auscultação orientado pelo governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior.