Violação das medidas de biossegurança, enchentes, confusão e tiros nalguns postos de atendimento marcaram a primeira semana do concurso público para ingresso no Governo da Província de Luanda (GPL). Milhares de pessoas, principalmente jovens, procuram, a todo o custo, por uma oportunidade para entregar os documentos que os habilitem ao preenchimento de uma das mais de duas mil disponíveis em diversas categorias.

Ao GPL, vários candidatos deixam duras críticas por ter escolhido um procedimento que os obriga a "madrugar" e a enfrentar longas filas, sol e empurrões, quando podia, dizem os queixosos, optar pelas candidaturas on-line, porquanto as regras sanitárias e as da Situação de Calamidade Pública recomendam que se evitem aglomerações, por causa da Covid-19.

As críticas dos candidatos são reforçadas pela análise do médico Jeremias Agostinho, que considera as aglomerações causadas por este concurso "um escândalo inadmissível".

Especialista em Saúde Pública, que se deu a conhecer ao grande público devido aos seus comentários televisivos desde que "explodiu" a Covid-19, Agostinho entende que "o concurso expõe os funcionários e os próprios candidatos" e avisa que "esses aglomerados irão gerar muitos infectados", defendendo, por isso, que as candidaturas sejam feitas via on-line.

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