De acordo com os números divulgados pela ONU ou por contadores de instituições internacionais como a Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos, os países com mais casos em todo o mundo continuam a ser, desde há vários meses, os EUA, o Brasil e a Índia, embora onde a doença evolui mais depressa sejam países bem menos populosos, como Portugal, o Reino Unido ou a Suécia, na Europa.

Como a Lusa recorda hoje, o número de casos positivos do novo coronavírus duplicou em apenas dois meses e 18 dias, visto que a "fasquia" dos 50 milhões de contágios foi alcançada em 08 de Novembro, segundo as contas da mesma instituição.

Os Estados Unidos, com 25.362.794 casos são o país com mais infecções, seguido da Índia, com 10.676.838, e do Brasil, com 8.871.393.

A Rússia, com 3.716.228 casos confirmados, e o Reino Unido, com 3.700.235, fecham o "top cinco" de países mais afectados pela pandemia.

Estes dados ocorrem semanas depois do início das campanhas de vacinação contra a covid-19 em vários países e durante um novo pico de casos a nível mundial, que tem sido relacionado com a detecção de novas variantes do coronavírus, como as detectadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul.

Em Angola

Angola registou, dados divulgados na terça-feira, nas 24 horas anteriores, 77 novos casos de Covid-19 e mais uma morte, e foram considerados recuperados 61 pacientes, de acordo com o boletim epidemiológico das autoridades sanitárias.

As novas infecções foram diagnosticadas em Luanda (39), Moxico (21), Bié, Huambo (06), Benguela (02) e Cuanza Sul (01), sendo 54 casos do sexo masculino e 23 do sexo feminino, com idades entre 8 e 81 anos.

Neste período foi notificado mais um óbito, bem como 61 doentes considerados recuperados, com idades que variam dos 6 aos 72 anos.

Os laboratórios processaram 1.708 amostras, num cumulativo de 353.356, com uma taxa de positividade de 5,5%.

Com os novos dados, Angola contabiliza agora 19.553 casos, dos quais 17.388 dados como recuperados, 1.703 ativos e 462 óbitos, encontrando-se internados 192 doentes.

No continente

África registou nas últimas 24 horas mais 1.015 mortes por covid-19 para um total de 86.898 óbitos, e 18.612 novos casos de infecção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infectados é de 3.473.940 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 24.531, para um total de 2.955.394 desde o início da pandemia.

A África Austral continua como a região mais afectada, com 1.654.134 infectados e 46.018 mortos. Só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.423.578 casos e 41.797 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afectada pela pandemia, com 1.069.076 infectados e 28.708 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 355.055 infecções e 6.681 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infecções é de 309.358 e o de mortes ascende a 3.900. Na África Central, estão contabilizados 86.317 casos e 1.591 óbitos, o mesmo número de há 24 horas.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 9.067 mortes e 163.129 infectados, seguindo-se Marrocos, com 8.187 vítimas mortais e 467.493 infectados.

Entre os seis países mais afectados estão também a Tunísia, com 6.370 mortos e 200.662 infectados, a Argélia, com 2.871 óbitos e 105.994 casos, a Etiópia, com 2.075 vítimas mortais e 134.569 infecções, e o Quénia, com 1.750 óbitos e 100.093 infectados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 462 óbitos e 19.553 casos de infecção, seguindo-se Moçambique (329 mortos e 34.055 casos), Cabo Verde (129 mortos e 13.619 casos), Guiné Equatorial (86 óbitos e 5.454 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.542 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.210 casos de infecção).