Os concorrentes, segundo o GPL, voltam a fazer as provas nos respectivos municípios e escolas anteriormente escolhidas, e segundo as suas categorias. A data vai estender-se até à próxima sexta-feira, dia 29.

Anteriormente o GPL definiu que as provas fossem repetidas, depois de uma decisão do Tribunal de Contas, nos dias 20 e 21 do corrente mês, mas tal não aconteceu por se ter registados uma grande desorganização por parte do GPL que desencadeou manifestações em frente à sede do Governo Provincial de Luanda.

Para manter ordem na casa, a governadora provincial de Luanda, Ana Paula de Carvalho, exonerou, no dia 22, o director dos Recursos Humanos do Governo, Moisés David Milagre Loké, por este ter dificultado e faltado com a verdade no processo de repetição das provas de acesso às vagas da função pública do GPL, como noticiou o Novo Jornal.

Centenas de Jovens de diversos bairros da província de Luanda, depois de não terem feito as provas nos dias agendados, marcharam em direcção à sede do Governo Provincial de Luanda e protestaram contra as irregularidades administrativas.

Uma fonte do GPL confidenciou o Novo Jornal, no dia 22, que as manifestações constantes sobre a realização do concurso público não terão caído bem na estrutura central do partido no poder, o MPLA, e da Presidência de República, que terá chamado a governadora ao palácio.

Horas depois, a governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, pediu desculpas a todos os candidatos pelos transtornos causados, tendo assegurado que foram tomadas medidas.

Para este concurso público de acesso à função pública em Luanda o GPL tem disponíveis mais de 2.000 vagas e estão inscritos mais de 150 mil candidatos. Estas provas são repetidas após decisão do Tribunal de Contas, que entendeu que houve em 2021 várias irregularidades.