Após episódios semelhantes terem "batido" à porta da multinacional SONANGOL e do Consulado de Angola em Lisboa, situações reportadas em exclusivo pelo Novo Jornal, a NCR foi a mais nova vítima conhecida de um ataque cibernético às instituições de direito angolano. O sistema de dados das empresas ligadas ao grupo que opera no segmento de informática e tecnologia foi vítima de um ataque que condicionou, por um dia completo, as suas facturações. Os hackers pretenderam, com o ataque, um resgate financeiro, mas a empresa angolana não cedeu às exigências e avançou com uma queixa-crime ao departamento de Crimes Cibernéticos, adstrito ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), apurou o Novo Jornal.

A informação sobre o violento ataque informático ao sistema da NCR chegou ao NJ de uma fonte anónima e foi confirmada pela própria direcção da empresa que, apesar de reconhecer a robustez do acto, garantiu ter a situação sob controlo.

"No passado domingo, dia 25, aconteceu um ataque cibernético aos servidores das quatro empresas do universo NCR. Terá sido na passagem de domingo para segunda-feira, uma vez que nós, ainda no domingo, detectámos o funcionamento pleno dos servidores e, portanto, toda a informação estava "ok", estava salvaguardada, não houve situação alguma. Na manhã de segunda-feira, as nossas equipas de tecnologia de informação detectaram que fomos vítimas de um ataque", explica a direcção da NCR.

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