A greve prossegue hoje, no seu segundo dia, e ainda não foram encontradas soluções, mas o CFL assegura que esta terça-feira as negociações vão continuar.

Ao Novo Jornal os grevistas dizem ser mentira que a empresa não têm condições financeiras para atender às exigências dos funcionários que há anos reclamam pelo aumento salarial na ordem dos 80 por cento, melhorias de condições laborais e subsídio de transporte.

Consta ainda do caderno reivindicativo, entre outros pontos, a atribuição de rádios de comunicação, reabilitação das guaritas das passagens de níveis, implementação do sistema de higiene e segurança no trabalho.

Fazem ainda parte, a melhoria das condições médicas e medicamentosas no posto médico, implementação do seguro contra acidentes de trabalho e doenças profissionais e do pagamento em tempo oportuno do subsídio de funeral.

Segundo o Sindicato dos Transportes Marítimos, Portuários e Ferroviários de Luanda, a paralisação só ocorre pelo facto de os trabalhadores se sentirem agastados com os salários que auferem.

Augusto Osório, o director do gabinete de comunicação institucional do CFL, disse ao Novo Jornal que as negociações continuam e há consensos em alguns pontos.

Conforme este responsável, o CFL não tem condições financeiras de responder completamente às exigências do caderno reivindicativo.

Em função da greve, as paragens de táxis ao longo do município de Viana e não só, registaram grandes enchentes na manhã desta terça-feira, 03.

Está não é a primeira vez que os funcionários do CFL entram em greve, a última vez foi em 2019 e durou um mês.