O Ministério afirma que o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) não previu nenhum encargo com os 15 estudantes, nestas condições, depois do passado mês de Agosto.

Segundo a nota de esclarecimento do MESCTI, o reajuste do calendário por parte das autoridades cubanas foi comunicado aos estudantes estrangeiros em Novembro de 2020, para poderem concluir a formação até Agosto desde ano.

Sendo assim, prossegue o MISTIC, "de um total de 186 bolseiros, 171 estudantes, sem medir esforços, conseguiram concluir a formação e já se encontram no País".

"Os 15 estudantes não concluíram a formação até ao prazo estabelecido e, consequentemente, terão de terminar somente em Dezembro próximo", refere a gabinete de comunicação institucional e imprensa do ministério.

Conforme o MESCTI, os visados não concluíram a formação no tempo previsto, não somente por existir um reajuste do calendário, mas também porque não houve empenho por parte destes bolseiros.

O Novo Jornal noticiou no dia 25 que vários estudantes bolseiros em fim do curso, na sua maioria da Universidade Tecnológica de Havana, em Cuba, estão há dois meses sem receber o subsídio de bolsa e foram inesperadamente informados pelo Sector de Apoio Estudantil (SAE), órgão que representa o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), de que a instituição deliberou que os estudantes em fim do curso devem receber apenas 50% do subsídio de bolsa, decisão que os bolseiros contestam, exigindo a totalidade.