A campanha de limpeza no Largo das Heroínas, localizado na Avenida Ho-Chi-Min, que contou com três representantes da Organização da Mulher Angolana (OMA), além da recolha de resíduos, serviu para a pintura de algumas árvores, passeios e manutenção de jardins. Entretanto, segundo o que constatou o NJ no local, o largo continua a precisar de manutenção, uma vez que os repuxos de água, o jardim, o busto das heroínas, assim como sistema de electricidade, continuam «a pedir obras».

De acordo com um representante do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Forças Armadas Angolanas (FAA), ouvido no local por este semanário, a iniciativa dos militares enquadra-se nas actividades programadas em prol do Março Mulher.Os principais largos da cidade de Luanda, nomeadamente o da Independência, o das Heroínas, o do Baleizão e o do Ambiente, o Marco Histórico 4 de Fevereiro, no município do Cazenga, assim como vários jardins e parques de diversão apresentam «fortes» sinais de degradação, vandalismo e abandono, conforme noticiou o Novo Jornal.

Em declarações ao NJ, há uma semana, Sílvio Alvarenga, director municipal dos Serviços Comunitários da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL), afirmou não haver recursos financeiros para a manutenção das infra-estruturas.

"Não há verbas imediatas para a manutenção dos largos e jardins. Mas, está em curso um programa para resolver a situação", sublinhou, tendo admitido a possibilidade de os largos e jardins da cidade de Luanda passarem para uma gestão privada.