O jornalista angolano Israel Campos apresentou um estudo sobre a cobertura feita pela imprensa nacional no período eleitoral de 2017, uma pesquisa que visou, entre outras razões, comparar a forma como o Jornal de Angola e o Novo Jornal trataram de matérias ligadas ao MPLA e à UNITA naquele intervalo.

Numa curta entrevista cedida ao Novo Jornal, Israel Campos falou sobre a delimitação e as limitações que teve, bem como as motivações, conclusões e as recomendações contidas naquele documento que foi apresentado como Trabalho de Fim de Curso de licenciatura à City University of London, no Reino Unido, a Julho deste ano, e que em breve poderá ser traduzido do inglês para o português.

No capítulo das limitações, Israel Campos socorreu-se da escassez de dados sobre Angola em matéria de media e eleições para sublinhar as dificuldades que teve para o acesso às fontes.

E em relação à delimitação, o jornalista afirmou que a análise se prendeu em matérias de cunho noticioso, tendo ainda esclarecido que, levando em consideração o facto de um dos órgãos ser de circulação diária e outro de circulação semanal, se fixou nas edições de quarta-feira do Jornal de Angola para equivaler às edições semanais do Novo Jornal que são publicadas formalmente às sextas-feiras.

Especialistas não vêem ilegalidade na presença da Polícia nas ruas, apesar do alarmismo criado

Ao NJ, altos quadros da Polícia Nacional ligados às operações e à comunicação do órgão referem que o patrulhamento intensivo posto agora em prática visa devolver sentimento de segurança e que nada tem a ver com impasse eleitoral. Entretanto, cientes do alarmismo causado, estudiosos tomam por normal a opção das forças de segurança, mas apelam para que não violem direitos fundamentais.

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