A interrupção da greve, que estava previsto durar dez dias, foi decidida pelo Sindicato dos Pilotos na sequência de numa reunião que se prolongou pela madrugada desta terça-feira, com a mediação do Ministério dos Transportes e a Inspecção Geral do Trabalho (IGT).

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato de Pilotos de Linha Aérea, Miguel Prata, afirmou que o acordo não era o desejado pelos profissionais, mas era o possível.

"Chegámos a um princípio de acordo. Não é o que nós queríamos, de maneira nenhuma, não chegámos aos valores que queríamos, mas são os valores possíveis apresentados pela empresa", afirmou.

Devido à greve, que era suposto terminar a 16 de Outubro, para exigir da administração um reajuste salarial e valorização profissional, a TAAG tem recorrido a aviões alugados, com tripulações externas à empresa, para ultrapassar os constrangimentos da paralisação.