"Saímos bem do Largo das Heroínas e quando chegámos ao Ministério da Educação a PIR agrediu-nos do nada no local que estava combinado com as autoridades", lamentou o presidente do MEA, Francisco Teixeira.

O Novo Jornal tentou sem sucesso ouvir esclarecimentos da Polícia Nacional. No entanto, uma fonte do gabinete de comunicação institucional e imprensa da Polícia Nacional avançou que a corporação irá pronunciar-se oportunamente.

A mesma fonte disse não saber de quem foi a orientação para dispersar os manifestantes no local combinado, o Largo dos Ministérios.

"A PIR é uma força especial e não aparece do nada, para este caso não houve necessidade. Não sabemos de quem foi a orientação" disse o oficial do Comando Provincial de Luanda

Na sexta-feira, 16, em declarações ao Novo Jornal, o porta-voz da polícia em Luanda, inspector-chefe Nestor Goubel, garantiu que os estudantes teriam protecção da polícia durante a marcha, desde o Largo das Heroínas até ao Ministério da Educação, o que não sucedeu, segundo os manifestantes.

Também no Huambo e no Uíge há relatos de que a polícia deteve vários estudantes.