O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) ameaça "boicotar" o primeiro trimestre do ano lectivo 2022/2023, cujo início está previsto para Setembro, segundo o Calendário Nacional Escolar. Em causa está um caderno reivindicativo apresentado ao Ministério da Educação (MED), em 2019, do qual, entre outras reclamações, consta a não-implementação dos estatutos remuneratórios, a não-conclusão da promoção dos docentes, o ajustamento dos subsídios dos agentes de educação em função das especificidades do sector, assim como o aproveitamento e a implementação do subsídio de isolamento ou periferia, para além do processo do subsídio de férias em folhas separadas.

Entretanto, ao Novo Jornal, o secretário-geral do SINPROF assegura que "não é intenção" do sindicato voltar a paralisar as aulas no próximo ano lectivo. Admar Jinguma alega que o organismo só o fará porque as reclamações dos professores vêm de há anos e quase que não são atendidas na totalidade e algumas nem sequer são objectos de tratamento por parte do MED.

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