Estão visados no mesmo processo-crime mais 13 estudantes 4° ano, ainda em liberdade, todos denunciados depois de quatro anos a frequentar o curso no Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge (ISPPU), adiantou ao Novo Jornal o porta-voz do SIC-Uíge, Zacarias Fernando.

"O crime foi denunciado pela direcção do referido Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge, e o SIC desencadeou acções investigativas, tendo determinado que os nomes das acusadas não constavam na base de dados do Instituto médio em referência no certificado, o que levou à sua detenção", descreveu.

O Novo Jornal sabe de fonte do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) da província do Uíge, que a direcção do Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge vai ser intimada devido aos prejuízos causados às alunas.

A fonte revelou ainda que existem diversos colégios na província do Uíge que não estão legalizados e que "poderá ocorrer o caso destas alunas terem frequentado o ensino médio nestes institutos, e o facto de a escolas onde estudaram não estar legalizada pelo Ministério da Educação nem pela Delegação Provincial da Educação, originou este mal para estas meninas, que até possuem boas notas e sempre pagaram as propinas para enfrentarem situações com a justiça por uma coisa que se calhar não fizeram", disse a fonte do DIIP.

As jovens foram conduzidas para a cadeia da comarca do Congo, onde vão aguardar o julgamento.