O crime foi testemunhado por inúmeras crianças que até momentos antes brincavam com a vítima e o agressor na aldeia Quimexone, município do Puri, província do Uíge, disse ao Novo Jornal fonte policial.

Os dois menores, segundo avançou a fonte da corporação, brigavam por conta de um banco de cozinha, em que cada um dos deles defendia que o assento fosse propriedade da sua mãe.

"Segundo relatos de algumas testemunhas, o menino de nove anos ficou furioso ao ser chamado de forma negativa pelo de 12, apanhou um pedaço de madeira e começou a agredir o outro na cabeça", disse.

A PN fez saber ainda, que perante o espanto e o terror das outras crianças, "o agressor desferiu repetidamente golpes com o pedaço de madeira na cabeça do menor de 12 anos, provocando trauma encefálico que resultou na morte imediata", afirmou, salientando que o autor do crime foi levado para o piquete do Serviço de Investigação Criminal (SIC), "mas foi libertado e entregue à família depois, de ouvido".

Segundo a polícia local, como o menino tem menos de 18 anos, não pode ser enquadrado em nenhuma medida judicial e não será punido pelo crime. "Pelo facto de ainda não existir julgado de menores em Angola".