Através de um comunicado, a Lucapa Diamond Company, empresa australiana que lidera o consórcio que explora a mina do Lulo, na Lunda Norte, anunciou a recuperação do "segundo maior diamante da história de Angola", apresentado como uma pedra "excepcional" de 227 quilates.
Para além de destacar a feliz coincidência de a descoberta surgir no mês em que se comemora o primeiro aniversário da extracção do maior diamante de sempre encontrado no país, a Lucapa sublinha que a recém-recuperada pedra resulta da exploração de uma nova zona da mina do Lulo.
Trata-se, de acordo com o director Stephen Wetherall, citado na mensagem, de uma área que "está a quatro quilómetros da prolífica zona do Bloco 8".
Com esta descoberta sobe para sete o número de diamantes com mais de 100 quilates já recuperados na mina do Lulo, explorada sob liderança da Lucapa, que tem 40 por cento, em parceria com a Endiama (32 por cento) e a Rosa & Pétalas (28 por cento).
Os responsáveis da empresa australiana sublinham ainda que a nova pedra já é fruto da implementação de uma nova tecnologia, que promete revolucionar o mundo dos diamantes com recurso aos raios-x.
A novidade, denominada XRT, é considerada, mesmo no meio diamantífero, uma aposta de custo elevado, mas foi graças a uma destas unidades XRT, reprogramadas para as gemas maiores, que se extraiu no Botsuana o mundialmente famoso diamante Lesedi La Rona, de 1.109 quilates.