Numa ronda efectuada esta manhã, em vários postos de abastecimento de combustível do centro e arredores de Luanda, o NJOnline constatou enumeras filas de viaturas.
Nos postos de abastecimento de combustível da Sonangol próximo da Radio Nacional de Angola (RNA), Zé Pirão e largo 1º de Maio, na baixa de Luanda, havia esta manhã longas filas de viaturas a aguardar vez..
Situação semelhante verifica-se no posto de abastecimento da Sonangol e Pumagol, ao longo da Via Expressa, Fidel de Castro e nas bombas do Zango I e II.
No Cazenga, as duas principais bombas, Sonangol no Imbondeiro, e Pumangol no IFA, estão sem combustível.
Alguns funcionários das bombas disseram ao NJOnline que nos últimos dias o fornecimento de combustível tem sido irregular e claramente insuficiente face à procura de viaturas e populares.
Entretanto, vários automobilistas contaram que estão desde a madrugada na fila, à espera de abastecerem as viaturas.
"Vivo em Viana, e lá a situação é mais grave, tive que vir abastecer na cidade, mas não foi fácil visto que as filas são muito longas", disse Miguel André, automobilista de 33 anos.
No posto de abastecimento Sonangol, em frente à Rádio Nacional de Angola, encontramos João José, taxista, que estava à procura de gasolina desde a tarde de ontem e diz que apenas conseguiu encontrar neste posto da cidade.
A escassez de combustível em Luanda regista-se desde sexta-feira e poucos são os postos de abastecimentos de combustível com capacidade de resposta para a demanda de viaturas e de pessoas que transportam recipientes para armazenar combustível.
Luanda não registava falha no fornecimento de combustível desde Dezembro de 2017.
Contactado o gabinete de comunicação da Sonangol pelo NJOnline, foi apenas dito que a empresa ainda não tinha, a meio da manha de hoje, preparada qualquer comunicação sobre este assunto.