Os media norte-americanos mostram, quando, na hora local, a manhã começa a iluminar a área do desastre, cerca das 11:40 desta terça-feira, 26, em Luanda, a extensa ponte Francis Scott, com mais de dois quilómetros de extensão, quase inteiramente destruída.

As televisões mostram repetidamente o colapso da infra-estrutura imediatamente após o embate do navio, vendo-se claramente as viaturas que por ali transitavam a cair para as águas do rio, o que, segundo as autoridades locais deixam em perspectiva que possa haver dezenas de vítimas.

O navio que embateu num dos pilares da Ponte Francis Scott incendiou-se de seguida e o departamento de bombeiros de Baltimore descreveu aos media este incidente como uma "tragédia de grandes dimensões" mas com o passar das horas a dimensão dessa evidência não foi revelada.

As equipas de socorro estão desde perto das 02:00 horas locais a tentar retirar sobreviventes das águas do Rio Potapsco, mas nas condições locais, com ás aguas muito frias, essa tarefa é cada vez mais difícil.

O chefe do departamento de bombeiros local, Kevin Cartwright, disse às agências que estavam em busca de pessoas que comprovadamente caíram ao rio, sendo que um número exacto era mais difícil de avançar naquele momento mas pelo menos sete tinham sido confirmadas.

Entretanto, a Reuters, tal como a Associated Press e a AFP notam que caíram múltiplas viaturas ao rio.

Segundo a CNN, as investigações não apontam para qualquer suspeita de terrorismo.

O navio, de nome Dali, com pavilhão de Singapura, saia do porto de Baltimore, uma cidade atlântica do estado de Maryland, sendo este porto conhecido pelo volume de viaturas que dali saem todos os anos, notando a Reuters que foram ais de 840 mil em 2023, o maior número de todos os portos nos EUA.