O governante, que falava no final de uma reunião do Conselho de Ministros, que apreciou o programa geral das comemorações alusivas à data, acrescentou que para as celebrações serão também convidadas oito mil personalidade de vários estratos sociais do País.

O programa das comemorações aprovado, segundo o comunicado final, contém as acções a serem desenvolvidas em todo o território nacional e na diáspora.

Segundo o documento, pretende-se reconhecer os feitos conquistados pelo povo angolano, em todos os domínios.

Este órgão apreciou o plano de comunicação sobre as actividades, documento que em face da grandeza histórica da data, delineia estrategicamente as acções de promoção, visibilidade, marketing, comunicação e mobilização.

O programa visa exaltar a dimensão sócio-politica, económica e cultural de Angola como País soberano e independente, fortalecer a sua afirmação como Nação de vocação de paz e politicamente estável.

As comemorações dos 50 anos da independência de Angola terão o seu ponto alto na Praça da República, onde se encontra o Memorial António Agostinho Neto.

Sobre o 50º aniversário da independência nacional, o Presidente da República, João Lourenço, destacou no seu discurso à Nação, na abertura do ano legislativo, no dia 15 deste mês, que pôs fim à repressão colonial e à pilhagem de recursos, ao racismo e "a todo o tipo de discriminação" a que os angolanos estiveram sujeitos durante cinco séculos, pelo que há "motivos bastantes para comemorar em grande".

O lema escolhido foi "Angola 50 anos: preservar e valorizar as conquistas alcançadas construindo um futuro melhor".

Refira-se que os três movimentos de Angola declararam a independência a 11 de Novembro de 1975: o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) em Luanda, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) em Ambriz e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) no Huambo.