Para além da enfermeira, foram igualmente detidos quatro operativos, de uma empresa de segurança privada, que prestavam serviços ao hospital, que também participavam no esquema em troca de dinheiro.

Em declarações ao Novo Jornal, o chefe do departamento de comunicação institucional e imprensa do Comando Provincial do Kwanza-Sul da Polícia Nacional, Tomás Filipe António, disse que "a acusada dava 20 mil kwanzas aos seguranças, para facilitarem a saída dos produtos da unidade".

Foram subtraídos da unidade de saúde água destilada, ampolas, sistemas de soro, balões de soro, rolos de adesivo e caixas de luvas.

A polícia tomou conhecimento dos factos graças a uma denúncia anónima, que dava conta dos desvios que eram feitos no stock do hospital. Os implicados, assegura Tomás Filipe António, serão presentes ao juiz de garantias, para serem responsabilizados criminalmente.