Em tribunal ficou provado que a mãe matou de forma propositada o menor, julgando que a criança era a culpada dos problemas que tinha na relação com o seu esposo.

Segundo a acusação, o marido veio a descobrir que o filho não era seu após várias suspeitas e um teste de DNA, que confirmou a infidelidade da parceria, mas mesmo assim manifestava grande afecto pela criança, o que gerou uma série de dúvidas à própria mulher.

A mulher confessou ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), tal como noticiou o Novo Jornal em Junho do ano passado, após a sua detenção, que o pequeno não era filho do seu marido e que os familiares já desconfiavam, por isso se desfez da criança.

Antes do assassinato do filho, o casal vivia separado há três meses, mas ambos partilhavam a mesma casa devido às crianças.

Conforme descreve a acusação, depois da discussão entre a mulher e a família do marido, a homicida decidiu matar o filho que era, segundo os seus argumentos, o motivo das discussões.

Inicialmente, prossegue acusação, a mulher teve a ideia de matar o rapaz, e foi assim que o espancou e lhe amarrou os membros superiores e inferiores.

Como a filha de seis anos assistiu a tudo, a mãe, com medo que a menina a denunciasse, decidiu também matá-la.

A acusação descreve que a mulher amarrou as duas crianças e as atirou para o interior do tanque de água.

A pequena sobreviveu, mas o rapaz teve morte imediata.