De acordo com o site estatal russo Sputnik International, que cita uma fonte da indústria espacial, a falta de contacto com o AngoSat-1 mantém-se.
"Durante a noite não foi possível restaurar a ligação. As tentativas continuam, mas uma anomalia na fonte de energia pode revelar-se fatal", avisa a fonte do Sputnik International.
Já a agência privada de notícias Interfax adianta que a falha verificada pode ter sido causada por um curto-circuito.
As notícias veiculadas pelos órgãos russos têm sido desvalorizadas pelo Governo.
Em declarações publicadas hoje pelo Jornal de Angola, o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, reconhece que "é normal que haja preocupação, visto ser a primeira vez que Angola entra para o domínio espacial", mas garante que "não há razões para alarme".
Segundo o governante, Angola foi informada "pela equipa que está na estação de Baykanour que o satélite está na sua base orbital".
O ministro ressalvou, porém, que será preciso esperar pelas próximas 12 ou 14 horas, "para que os engenheiros possam concluir com exactidão o que se está a passar, com recurso à observação microscópica. Deste modo, será possível determinar que comandos enviar para o engenho", esclareceu.