Esta informação foi avançada ao Novo Jornal Online por Faustino Minguês porta-voz do Serviço Provincial de Protecção Civil e Bombeiros de Luanda, que adiantou que a zona de Benfica foi a mais afectada.

"O distrito urbano do Benfica foi o mais afectado com 185 casas inundadas, entre as quais oito na iminência de desabar", disse o oficial dos bombeiros, acrescentando que "esses são dados provisórios, porque nesta altura (manhã de hoje, segunda-feira) ainda temos efectivos nas administrações comunais e distritais de proteção civil a darem sequência ao levantamento de outros dados".

No Bairro do Curtume, no Município do Cazenga, várias ruas ficaram alagadas e cobertas de lama, impedindo a circulação de pessoas e viaturas, como constatou o Novo Jornal Online no local.

O mesmo verificou-se na rua 4 no Golfe 2, e nas ruas L e J do bairro Palanca, Kilamba KIaxi, onde as casas ficaram inundadas e ruas intransitáveis.

Faustino Minguês afirmou ao Novo Jornal Online que as famílias mais afectadas já começaram a receber assistência para os trabalhos de sucção de água e limpeza, sem no entanto avançar o número destas famílias.

"Para minimizar os estragos das chuvas, estão a ser realizados trabalhos de sucção das águas, a abertura de valetas e assistência aos sinistrados pelas comissões municipais dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros", explicou.

De referir que a época das chuvas em Angola começa em Agosto e prolonga-se até Maio, mas desde esse período que praticamente não chovia em Luanda.

O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET) prevê para esse mês de Janeiro, precipitações "abaixo do normal e normal, com tendência para abaixo do normal" nas províncias do Namibe, Cunene, Huíla e KuandoK ubango e "normal com tendência para acima do normal", em Luanda, Cabinda, Bengo, Benguela e Kwanza-Norte.