"Está clara a comunicação feita pelo Ministério do Interior de Angola de que se tratou de um crime normal. Portanto, não há provas de que haja envolvimentos da Mossad ou das autoridades israelitas na morte do cidadão libanês", afirmou Oren Rozenblat, em declarações à Rádio Nacional de Angola.

A suposta ligação de Israel à morte de Amine Mohamed Bakri surgiu depois de o Presidente libanês, Michel Aoun, ter acusado os serviços secretos israelitas, a Mossad, de estarem por detrás do assassinato do seu compatriota em Angola.

Uma tese que o Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola também descartou, num comunicado de três pontos, difundido na terça-feira, 10, no qual afirma não existirem "quaisquer indícios que sustentem o teor das notícias veiculadas".

Segundo esclareceu ao Novo Jornal fonte policial, já está detido um dos supostos assassinos do empresário libanês. O jovem, de 23 anos, foi detido na província de Malanje, estando foragidos os outros três suspeitos de co-autoria do crime.