Chegou o dia D, ou T, de Trump. A tomada de posse de Donald Trump como 45.º Presidente dos Estados Unidos transformou-se no maior acontecimento político dos últimos tempos, não só por ser o resultado das eleições presidenciais mais atípicas de que há memória, mas também por ser o prenúncio de uma nova ordem geopolítica e comercial, em que aliados se tornam adversários e adversários se transformam em amigos.

A tomada de posse de Trump é encarada, globalmente, como uma ameaça à coesão interna e internacional, pela forma como o Presidente eleito disparou, não só contra a China, mas também contra a União Europeia, ameaçando desencadear guerras comerciais, cujo desfecho ninguém consegue prever.

O proteccionismo do novo Presidente norte-americano, que pretende estabelecer relações comerciais com o Reino Unido, depois do Brexit, e carregar nos impostos aos produtos importados da Europa e da China, representa uma ameaça à globalização e, por isso, contaminou as discussões no Fórum Económico Mundial, que decorreu em Davos, esta semana, e que dedicou grande parte das discussões a tentar responder às grandes questões que se colocam neste momento com a presidência Trump.

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