A lista do Tribunal Constitucional sobre os partidos aptos a concorrerem às eleições gerais inclui, para além do maioritário MPLA e do maior partido da oposição, UNITA - presididos por José Eduardo dos Santos e Isaías Samakuva, respectivamente -, as forças políticas com assento parlamentar na presente legislatura. Nomeadamente: o Partido da Renovação Social (PRS), liderado por Eduardo Kuangana, e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), presidida por Lucas Ngonda.

A este núcleo partidário juntam-se os quatro partidos que formam actualmente a coligação CASA-CE, que recentemente viu chumbada a sua pretensão de se transformar em partido e que também tem representação na Assembleia Nacional. São eles: o PADDA - Aliança Patriótica (PADDA-AP), o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e o Partido Pacífico Angolano (PPA).

Igualmente reconhecidos pelo Tribunal Constitucional foram o Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA), presidido por Simão Makazu, a Aliança Patriótica Nacional (APN), de Quintino Moreira, formada em 2015, e ainda o Bloco Democrático de Justino Pinto de Andrade, que se viu impedido de concorrer às eleições de 2012.

De nota que, até agora, só o MPLA divulgou as listas de candidatos (círculos nacional e provinciais) às eleições, lideradas pelo vice-presidente do partido e ministro da Defesa, João Lourenço.