Segundo explicou uma fonte judicial da 14.ª secção do TPL, onde Ibrahim Gardol e Elgiam Tusdiev estão a ser ouvidos desde o passado mês de Janeiro, as sessões decorrem à porta fechada porque o caso ainda se encontra em fase de recolha de provas.

Na base das inquirições estão suspeitas de financiamento ao terrorismo e branqueamento de capitais, adiantou a mesma fonte, que falou ao Novo Jornal online sob anonimato.

Embora se especule que este processo esteja relacionado com o encerramento do Colégio Esperança Internacional, mais conhecido por Colégio Turco, não existe nenhuma confirmação oficial de que essa ligação existe.

A única garantia prestada pelo Executivo, na voz do ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, é de que a decisão de fechar o colégio decorre de uma "questão de bastante gravidade".

Sem adiantar mais pormenores, o governante limitou-se a descartar a tese de que o Governo sofreu pressões do poder político turco para encerrar a instituição de ensino.

A polémica remonta ao final de Outubro de 2016, altura em que o Novo Jornal noticiou a existência de uma notificação verbal de que o colégio foi alvo para pôr termo à actividade.