Segundo Teixeira dos Santos, que preside ao BIC português, a transformação da imagem do banco já está em curso, e terá de ser concluída até 27 de Julho.

"A mudança da marca resulta neste caso de uma obrigação legal e foi desde o início encarada por nós como uma oportunidade para poder lançar de forma mais activa a imagem do banco. Queremos que a nova marca reforce a percepção que há do banco, sem alienar de forma nenhuma o seu passado, que é algo que nos orgulha", explicou o responsável, em conferência de imprensa.

Na base da decisão judicial está uma queixa apresentada em 2013 pelo banco BIG, que contestou as semelhanças entre a sua instituição e o banco BIC.

Em causa está, para além do nome - que se diferencia apenas por uma letra - a cor escolhida para a imagem da instituição: o vermelho.

Com a anunciada alteração de BIC para EuroBic, Teixeira dos Santos acredita que estará preservada a imagem do BIC e salvaguardada a diferença em relação a outras marcas, ao mesmo tempo que "o carácter europeu do banco" será reforçado.

O gestor sublinha também que não existe, na nova marca, qualquer intenção de distanciamento da influência angolana.

Teixeira dos Santos, que foi ministro das Finanças de Portugal, frisou ainda que o BIC Angola e o BIC Português são entidades independentes, sem financiamentos cruzados entre si.