"5h, hora de bazar! A rua, ainda escura, apresenta já algum movimento. Dentro das casas a azáfama começa cedo. A creche é a primeira paragem, deixar o puto, e a seguir ir à city, orando para que não haja o habitual engarrafamento (de três horas) até à Mutamba! As paragens estão cheias, mesmo escuro, lá vão (pelo Rocha, Samba ou Golfe 2), já a pensar na esfrega do regresso!".

Esta é a rotina de boa parte dos cerca de 80 mil moradores da centralidade do Kilamba, e que em pouco difere do Zango ou Sequele. Dormem tarde, mas madrugam (mesmo antes do galo cantar) para não atrasar no salo (a maioria na baixa de Luanda).

Apesar da construção das novas centralidades, as estradas continuam do mesmo tamanho, quase que nem cabem 1/4 (se tanto) dos carros que diariamente circulam nas mesmas.

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