A informação foi avançada esta terça-feira pelo jornal Público, a pretexto do balanço da exposição You love me, you love me not, que encerrou no passado domingo, 17 de Maio, na Galeria do Palácio de Cristal, e que teve cerca de 40 mil visitantes. De acordo com a informação divulgada pelo jornal português Público, Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da Câmara do Porto, confirmou a decisão de Sindika Dokolo,

"O que foi decidida foi a instalação da sede europeia da fundação no Porto. Trata-se de uma decisão muito interessante para a cidade, que vai passar a ter acesso a uma colecção de arte particularmente rica", disse o vereador, ressalvando, contudo, que a FSD terá um âmbito mais vasto do que apenas a da arte contemporânea.

A informação divulgada naquele diário dá ainda conta de que instalação da fundação irá também permitir aos portuenses "investigar o papel de África no mundo contemporâneo, um tema que também interessa à cidade, que não quer ficar confinada às fronteiras de Portugal", acrescentou Paulo Cunha e Silva que confirmou ainda que "a Câmara do Porto é o interlocutor deste processo", e que a presente decisão vem coroar toda uma operação que foi lançada com a organização da exposição "You love me, you love me not", comissariada pela angolana Suzana Sousa e pelo português Bruno Leitão, uma selecção de 80 obras de meia centena de artistas que estão representadas nas mais de três mil peças que integram a Colecção Sindika Dokolo.

Esse projecto está agora a fazer o seu caminho, e o vereador adianta que o próprio Sindika Dokolo se mostrou já "disponível e interessado em apoiar e ajudar a consolidar a organização do Fórum do Futuro", o festival internacional do pensamento cuja primeira edição decorreu em Novembro de 2014, e que no final do corrente ano voltará a levar ao Porto várias figuras mundiais de topo nas diferentes áreas da cultura, da ciência e da política.