O presidente da equipa aviadora, Elias José, confirmou ao Novo Jornal Online que a equipa técnica e os jogadores paralisaram os trabalhos em protesto contra os atrasos salariais.

"A equipa técnica está com sete meses de atrasos salariais, os atletas já vão no terceiro mês sem verem os seus ordenados", disse o dirigente, que garante estar de mãos atadas.

"As coisas não dependem de mim, nós vivemos de patrocínios e estamos à espera que os patrocinadores digam alguma coisa", explicou.

Elias José esclareceu ainda que os jogadores só recebem prémios de jogo quando a equipa tem encontros importantes, e não "em qualquer partida de futebol".

Apesar de reconhecer que o clube se encontra em incumprimento, o responsável lamenta que os jogadores e equipa técnica tenham paralisado os trabalhos sem contactarem a direcção.

"Desde já fiquei triste pelo facto de os homens da bola iniciarem está greve sem nos darem qualquer esclarecimento. Amanhã terei um encontro com os patrocinadores para encontrar uma solução e acabar com este mal-entendido entre os atletas e direcção", avançou.

"Não é com greves que vamos encontrar uma solução", reforçou o presidente do clube aviador.

Por sua vez, João Pereira "Jamba", chefe de departamento de futebol do ASA, defende que "a direcção está a agir de má-fé com os jogadores e com toda equipa técnica", sublinhando que "a maioria dos jogadores são chefes de família".

De recordar que a equipa do ASA tem um jogo em atraso, marcado para quarta-feira, 6 de Setembro, com a equipa do Petro de Luanda. Já no dia 15 de Setembro, a agremiação do aeroporto vai ao terreno do Interclube, no 22 de Junho, para o acerto da 23ª jornada do GirabolaZap.