Em causa está o Despacho Presidencial n.º 80/18, que autoriza a abertura de procedimentos de concurso público para adjudicação dos contratos das empreitadas de construção e apetrechamento do Edifício da Cultura, com o preço-base de 1.580 milhões de kwanzas, do hospital do Chilume (1.273 milhões de kwanzas) e da reabilitação do Hospital Geral do Huambo, cujo preço-base é de 1.500 milhões de kwanzas.

O PR, que delega competência ao Governador da Província do Huambo "para verificação da validade e legalidade de todos os actos subsequentes, no âmbito do procedimento, até à formação e execução do contrato", autoriza, deste modo, o desbloqueamento de verbas na ordem dos 4.500 milhões de kwanzas.

O Hospital Geral do Huambo tem sido notícia pelas piores razões, devido ao seu avançado estado de degradação. Conta com cerca de 650 camas, mas chega a ter mil doentes em permanência, sem condições. Há mesmo relatos de camas que chegam a ser divididas por dois pacientes.

O HGH, que recebe ainda pacientes das províncias vizinhas do Bié, Cuando Cubango e Cuanza Sul, debate-se também com problemas de manutenção dos equipamentos de tomografia, monitorização, triagem, e monitores cardíacos.