A subida do preço do gasóleo de 135 kwanzas para 200 Kz na última terça-feira, 23, continua a merecer as mais diversas reacções, tendo o economista Carlos Rosado de Carvalho, contactado pelo Novo Jornal, referido que este aumento pode ser benéfico para a economia nacional, se a poupança obtida for utilizada com o intuito de mitigar as dificuldades das populações mais desfavorecidas.

Para Rosado de Carvalho, "se os recursos financeiros despendidos com as subvenções dos combustíveis servirem para subsidiar os órgãos de defesa e segurança, estarão a ser mal aplicados, mas, se forem canalizados para a educação e a saúde, já são bem aplicados".

Ainda segundo o economista, a retirada do subsídio ao gasóleo irá interferir negativamente no desempenho de vários sectores produtivos, como agricultura, indústria, pescas e outros que vão perder o poder de compra.

"Podemos esperar que haverá um aumento da inflação", rematou.

Contudo, este especialista traça um quadro optimista sobre a consequência da retirada dos subsídios aos combustíveis, salientando ser custos necessários, para que se possa ter uma economia mais eficiente.

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