Dos 46 salários que a Empresa Nacional de Pontes devia aos seus 400 trabalhadores até Agosto, quatro foram pagos em mês de eleições, revelou o primeiro secretário da comissão sindical, Mateus Muanza.

"Eram já na altura 46 meses, pagaram quatro, restando 42, mas com os dois meses agora acumulados estamos neste momento com 44 meses de salários em atraso, o que significa que nada se resolveu. A direcção remeteu-se ao silêncio aumentando as nossas dificuldades", explicou o responsável, em declarações à agência Lusa.

Neste cenário, o sindicalista adianta que os trabalhadores mantêm a vigília iniciada há cerca de três meses.