A falta de visão não tem idade
Tive a honra de participar esta semana como moderador no encontro da plataforma juvenil para a cidadania. Walter Ferreira, o coordenador da plataforma, falou sobre os desafios que se colocam à representação dos jovens nas várias estruturas de poder e a qualidade da sua cidadania participativa e Mfuca Muzemba abordou o tema quente da transição geracional. Sou claramente convocado a exprimir, uma vez mais, a minha opinião sobre a chamada transição geracional, já que, por um lado, o moderador provoca, dá pistas, mas não participa do debate e, por outro, um tema tão importante não se pode restringir aos debates daquela sala.
Antes de mais, entendemos que o debate sobre a transição geracional não pode ser reduzido a um problema meramente etário. A dicotomia "velhos versus jovens" é, na sua essência, uma falsa questão, no sentido de que essa transição geracional se refere mais ao domínio das ideias políticas dominantes do que à idade dos protagonistas.
Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)