A unidade de saúde, anexa ao Hospital Geral de Luanda (HGL), está a funcionar, numa primeira fase, com 30 cadeiras e três médicos especialistas, que serão auxiliados por médicos internos, técnicos de enfermagem e administrativos.

Em declarações à Angop, o director do HGL, Carlos Zeca, afirmou que em 2020 serão admitidos mais dois médicos nefrologistas, passando para cinco o número de especialistas.

Ainda no quadro de admissão de novos técnicos, Carlos Zeca disse que se prevê igualmente para o próximo ano a abertura de um concurso público de acesso, para aumentar o número de especialistas na unidade.

Para o médico, a abertura do centro representa um valor acrescentado para o HGL, pois alarga os serviços da unidade hospitalar, que também presta serviços de medicina.

Interrogado se a falta de água que algumas vezes acontece no hospital não afectará a actividade do centro, o médico respondeu que essa questão está resolvida, com a construção, pela Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), de uma nova conduta, que estabilizou o seu fornecimento.

Segundo Carlos Zeca, existe igualmente um reservatório com capacidade para 180 mil litros de água, com ligação às estruturas do hospital, acrescentando que há ainda um outro conectado ao sistema de funcionamento do Centro de Hemodiálise.

A inauguração do Centro de Hemodiálise de Luanda faz parte da jornada de campo de dois dias que o Presidente da República cumpre, desde quarta-feira, à província de Luanda. Esta quinta-feira, o Chefe de Estado inaugurou também a Centralidade do Zango 5.

A visita do Presidente da República à província de Luanda termina na tarde de hoje com uma visita ao Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha, no município de Icolo e Bengo.