Este marco histórico conseguido pela Namíbia é ainda mais relevante quando se trata de um dos países com mais problemas no que diz respeito à dispersão do vírus que provoca o SIDA em todo o mundo.

E a acrescentar a esse quadro, a OMS sublinha que o país vizinho do sul de Angola destaca-se ainda porque é na África Austral que estão metade dos casos da infecção em todo o mundo, sendo África responsável por dois terços dos casos globalmente confirmados de hepatite B.

Citado pela AFP, a directora da UNAIDS para o leste e sul de África, Anne Githuku-Shongwe sublinha que em muitos países o mundo tem falhado com as crianças por não se ter conseguido fornecer-lhes o mesmo tratamento que existe para as mães e restantes adultos.

E a Namíbia, onde mais de 200 mil pessoas vivem com o HIV, aponta ainda Anne Githuku-Shongwe, "conseguiu combater esta injustiça com sucesso" o que faz com que "todos devam estar orgulhosos" desse feito histórico.

Githuku-Shongwe enfatiza que o marco histórico ultrapassado pela Namíbia "deve servir de farol para todos os países da região", na qual está Angola.

Em Angola, este problema continua entre uma das grandes preocupações no programa nacional de combate à Sida e, através da iniciativa "Nascer para brlhar", tem sido conseguido algum sucesso neste campo.

Em 2022, como o Novo Jornal avançava, foi conseguida uma redução de 26% para 15% na taxa de transmissão.