A informação consta de um despacho presidencial de 17 de Agosto, a que a Lusa teve hoje acesso, criando uma comissão interministerial para a "implementação" de uma "estratégia global" para a situação dos refugiados destes três países africanos, mas sem precisar quantos podem actualmente viver em Angola, já que serão alvo de um recenseamento.

A esta comissão, que será coordenada pelo ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, e que conta com mais 11 ministros, caberá, entre outras atribuições, declarara a implementação da cláusula de cessação de estatuto de refugiado a estes cidadãos, tendo em conta o "fim dos conflitos armados nos respectivos Estados".

Terá ainda a missão de, em conjunto com as missões diplomáticas desses países e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, organizar o repatriamento voluntário destes refugiados e avaliar as "oportunidades de integração local".

Este processo deverá ser concluído até início de 2018, tendo em conta que o trabalho da comissão terá uma duração de 18 meses.