Na sequência do ataque informático de 2014, a companhia foi processada por ex-trabalhadores que alegaram danos financeiros após a divulgação dos seus dados pessoais. No total, a Sony deverá pagar até 8 milhões de dólares em indemnizações.

"Acho que não houve assim um impacto tão grande na perspectiva do negócio", disse Zazuo Hirai, CEO da Sony, citado pela BBC. "Houve um impacto por pouco tempo na moral dos funcionários, mas acho que foi ultrapassado. Aprendemos algumas lições sobre como ficar mais robustos em termos de segurança, e fizemos isso. Saímos disto como um negócio mais forte e mais resiliente", acrescentou.

Em 2014, um grupo de piratas informáticos - que as autoridades norte-americanas acreditam ser norte-coreanos - acederam aos computadores da Sony e disponibilizaram online centenas de informações pessoais, e-mails e cópias de filmes por estrear com o objectivo cancelar a estreia da comédia "The Interview".

O filme acabou por ser lançado, mas com menor visibilidade, tendo entretanto ficado disponível para download online. Os piratas informáticos auto-denominados Guardiões da Paz (#GOP) alegaram estar por detrás deste ataque.

A Coreia do Norte negou qualquer envolvimento neste caso como forma de retaliação pelo lançamento da comédia em causa. No entanto, um porta-voz do regime norte-coreano já havia caracterizado o filme como "um acto de terrorismo", prometendo uma "retaliação sem misericórdia" no caso de este vir a ser lançado, recorda a BBC.