O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Shen Danyang, apontou o abrandamento da economia mundial e a volatilidade nos preços das “commodities” como as causas do declínio acentuado. Entre Janeiro e Junho deste ano, o investimento directo estrangeiro em África, proveniente de Pequim, desceu 43%, para 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros), revelou a mesma fonte.

A China tornou-se em 2009 o principal parceiro comercial do continente africano, evidenciando o enorme “apetite” chinês por matérias-primas. No último trimestre, a economia chinesa registou o mais baixo crescimento desde o pico da crise financeira internacional – 6,9%.

Trata-se de uma queda de 0,1% face à taxa registada no trimestre anterior e um decréscimo de 0,5 pontos percentuais, em termos homólogos. Nos primeiros nove meses do ano, as importações chinesas caíram 15,1%, para 7,63 mil milhões de yuan (1,1 mil milhões de dólares), enquanto as exportações baixaram 1,8%, para 10,24 mil milhões de yuan (1,4 mil milhões de dólares).

Desde o início do século XXI, e até 2011, a economia chinesa cresceu sempre acima dos 8% ao ano e em 2007 atingiu os 13%.