"Não aprovaremos [a proposta] como está, deixando margem para alguma flexibilidade", anunciou o Presidente da República durante a 8.ª sessão ordinária conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros.

Numa curta declaração, veiculada ontem, 22, através da TPA, o Chefe de Estado apelou a que se definam valores "de acordo com o consenso que se obtenha, nas conversas que vai havendo à volta do diploma".

As orientações presidenciais, segundo complementou o secretário de Estado do Ambiente, Syanga Abílio, "foram claras no sentido da redução das taxas que constam da proposta".

Os ajustes estão a ser estudados desde a passada quinta-feira, e deverão ser concluídos dentro de dois dias, avançou o responsável do Ambiente, que esteve no Telejornal da televisão pública a prestar esclarecimentos.

"Sendo a limpeza um serviço público que nos é prestado, temos de estar preparados para pagar", defendeu Syanga Abílio, acrescentando estar consciente que "o problema não reside na comparticipação", mas sim na "cobrança de um valor justo".

Que valor é esse? José Eduardo dos Santos quer que seja consensual.