O plano inicial previa que empresas chinesas construíssem em Angola, por 373 milhões de dólares, 54 escolas, para servir 49.140 alunos. Nesta lista incluem-se 35 escolas primárias de 12 salas cada, 10 institutos médios politécnicos e nove escolas de formação de professores.

Mas, o procedimento entretanto aberto por despacho presidencial, a que a Lusa teve acesso, envolve apenas a construção de quatro escolas de formação de professores e oito institutos médios politécnicos. Contempla também a reabilitação de uma escola do magistério primário e a conclusão da construção de uma escola primária com 16 salas.

O documento não adianta valores, mas as escolas identificadas no procedimento coincidem - embora em menor número face ao programa conhecido desde Janeiro - com as que constam do plano operacional da LCC.

Globalmente, esta linha vai financiar 155 projectos em Angola, com 5,2 mil milhões de dólares, obras a executar por empresas chinesas, em vários sectores.

Segundo as informações divulgadas em Janeiro, o Governo decidiu inscrever a construção de 35 escolas primárias, cada uma com 12 salas de aula e capacidade para 45 alunos, no plano operacional da LCC, para "solidificar a formação de base e qualidade do ensino".

Contudo, nenhuma dessas escolas - cada uma avaliada em cerca de 11 milhões de dólares - figura do procedimento de negociação agora autorizado.