A medida, decidida por despacho conjunto dos ministros da Economia, Abrahão Gourgel, e da Indústria, Bernarda da Silva, de 18 de Maio, é justificada pelo facto de o Estado deter, neste sector, "empresas públicas deficitárias, inoperantes ou paralisadas".

"Sem capacidade financeira para solverem os seus passivos para com os respectivos trabalhadores, fornecedores e credores diversos", lê-se ainda.

A lista de empresas a extinguir no prazo de dois anos integra a Osuka, Epygel, Limoca, Moiben, Osema, Vulcap, Epan, Ulisses, Recor, Macanda, Cofriang, Açunor, Unicerâmica, Codume, ECL e a Emabol.

Ainda em Fevereiro passado, o Governo avançou com a extinção de cinco empresas públicas de construção em situação de insolvência e de outras 15, de vários sectores, em Novembro.

Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Executivo em Maio de 2013, deveriam integrar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos, e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.

Em Setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do sector público estava a ser avaliada, por estarem sob risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.