Segundo a embaixada norte-americana em Luanda, a campanha é da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e os mosquiteiros, tratados com insecticida de longa duração e suficientes para mais de seis milhões de pessoas, serão fornecidos através da Iniciativa Presidencial dos Estados Unidos contra a Malária (PMI).

A campanha arrancou na terça-feira, na Huíla, onde reforçará a segurança de dois milhões de pessoas, e deverá chegar à população de outras quatro províncias, em articulação com o PNCM e as autoridades de saúde nacionais.

Angola enfrentou nos primeiros meses deste ano um surto de malária, justificado pelo intenso período de chuvas que o país enfrentou entre Dezembro e Abril - propício à propagação do mosquito transmissor da doença -, tendo registado no primeiro trimestre deste ano 850 mortos, em cerca de 400 mil casos notificados.

Segundo o director nacional de Saúde Pública e Controlo de Endemias, Miguel Oliveira, o país necessita de mais de 13 milhões de mosquiteiros para combater a malária, principal causa de morte no país, cujo número de casos e de mortes continuam a registar índices elevados.