A empreitada foi consignada pelo Governo, na terça-feira, ao consórcio formado pela Omatapalo, construtora de origem portuguesa fundada na Huíla, e a empreiteira também local Imosul, prevendo trabalhos de reabilitação ao longo de 100 quilómetros de infraestruturas integradas e estradas.

Segundo a Omatapalo, as obras vão decorrer durante 36 meses e envolvem em concreto a pavimentação das ruas do casco central da cidade, a colocação de sistemas de drenagem de águas pluviais, de saneamento e de iluminação pública, entre outras.

"É a primeira fase de uma grande obra e vai permitir mudar muita coisa dentro da cidade", disse à Lusa o director-executivo da Omatapalo, Carlos Alves, destacando tratar-se de um dos maiores contratos na carteira de encomendas das duas empresas que formam o consórcio responsável pela obra no Lubango.

"São as duas empresas nacionais e também da Huíla, o que é um facto muito relevante, pela repercussão na economia local e na criação de emprego. Além disso, a cidade necessitava de uma intervenção urgentíssima ao nível das infraestruturas integradas", sublinhou o administrador.

A obra, consignada pela ministra do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo, e pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, vai assegurar igualmente a reabilitação de jardins, equipamentos sociais e de 17 quilómetros de rede de abastecimento de água potável à nova centralidade da Quilemba, bem como a construção de uma estação de tratamento de águas residuais.

Em velocidade de cruzeiro, a empreitada vai recorrer a cerca de mil trabalhadores das duas empresas, indicou ainda Carlos Alves.

Considerada actualmente a segunda maior cidade angolana, o Lubango assinalou a 31 de Maio o seu 94.º aniversário.