"Ainda estamos a fazer os estudos, que decorrem a bom ritmo, mas não há uma data concreta para o reconhecimento do Semba como património imaterial de Angola", explicou Cecília Gourgel, rejeitando detalhar a percentagem do que já foi realizado, apesar de revelar que os trabalhos decorrem há mais ou menos dois anos.

"A perspectiva é fazermos também uma consulta pública, com vista a colhermos mais contributos para o texto de fundamentação", reforça a governante, que insiste na necessidade de não se avançar nem sequer as datas para as consultas públicas, visto que o departamento ministerial a que pertence o instituto que dirige "está em reestruturação".

A responsável - cujo instituto está ligado ao Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente - confirma, todavia, a colaboração com instituições como o Complexo de Escolas de Arte (CEARTE), a Direcção Nacional de Formação Artística e a Direcção Nacional da Cultura, além de artistas individuais.

Sem citar nomes, Cecília Gourgel lamenta, por outro lado, que "alguns músicos" não estejam a contribuir com ideias nem se predisponham a ajudar a levar adiante o projecto, limitando-se a proferir lamentos e críticas.

"Temos muitos poucos documentos", queixa-se a responsável, sublinhando que o Estado "está aberto à contribuições de todos".

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