Estava a conversar com uma kamba sobre a qualidade do ensino em Angola, uma cena que volta e meia falamos, tão-somente como estudantes e frutos (podres ou não) desse sistema tipo camaleão, que quer ser igualito às noias de quem o dirige (mal)... É ver que nos 80 era feito de uma forma, nos 90 de outra, nos 2000 e tal mudou e de lá pra cá reformou, mas não como um funcionário aposentado que tenha sido atirado prás cucuias sem dó.

Reformado porque alguém sonhou ou teve uma revelação que poderia fazer milagres se reformasse (ou deformasse) um tal ensino caduco, e então saltou de um nguimbo uma tal reforma educativa que impôs de uma forma estranha uma monodocência discriminatória, que obriga a passar de classes sem aprender, numa transição pro absurdistão, mas se fez boelo quando se tratou de ver as idades de entrada nos diferentes níveis de ensino e travou a possibilidade das famílias mais pobres se safarem por mérito e competência do saber fazer.

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