Quarenta e dois anos depois, é preciso abrir uma oportunidade para os historiadores. Compete aos historiadores, à academia e até a uma comissão da verdade, que muitos pedem, recolher os testemunhos, libertar para os cidadãos, as mil e umas versões que existam. Essa oportunidade é um imperativo nacional, mas em condições que propiciem a reflexão, o estudo das causas e consequências, dos erros cometidos e a aprendizagem de lições para o futuro. O espaço mediático no momento actual contribui apenas para alimentar velhas mágoas, vaidades e mais confusão. Para a compreensão do ocorrido, tais testemunhos têm de ser analisados serenamente por cada um, ao invés de continuarmos a navegar sobre um clima emocional dos actores dos diferentes lados.

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