Tenho reafirmado vezes sem conta que a mania das grandezas que nos caracteriza é um dos maiores constrangimentos ao desenvolvimento do país e ao bem-estar do povo angolano. Tudo seria diferente se tivéssemos a humildade e o realismo adequados às nossas capacidades. Queremos todos ser doutores sem fazer o esforço necessário para o sermos. Queremos ser ricos sem trabalhar para tal. Queremos ser os melhores do mundo sem que sejamos capazes de sermos os melhores do nosso bairro. Queremos um governo que resolva os nossos problemas - de todo o tipo - e nós não fazemos o melhor que podemos para cumprir as nossas obrigações de cidadão.
No mês de Janeiro tive o grato prazer de participar na Semana Social organizada a cada quaro anos pela CEAST e pelo Instituto Mosaiko para a Cidadania. Foi uma actividade bonita, humilde, sem ostentações, mas com um elevado nível na qualidade das intervenções, pelo menos das que ouvi, das quais destaco as do economista português Roque Amaro e da nossa historiadora Conceição Neto.
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