O processo de destruição, que decorreu ao abrigo da Lei Orgânica 36/11, de 21 de Dezembro, já abrangeu as províncias do Bengo, Benguela, Cabinda, Cunene, Luanda, Lunda Sul, Malanje, Uíge, Moxico e Kuando Kubango.

A Lei estabelece que as actas síntese das operações eleitorais devem permanecer sob a guarda e responsabilidade de todas as comissões provinciais eleitorais. O artigo 122º da referida lei estabelece a posterior destruição dos votos.

A destruição do material foi testemunhada pelos comissários eleitorais, técnicos, representantes de partidos políticos, das forças de ordem pública e efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA).

Segundo apurou o NJOnline, para a conclusão do processo restam apenas as províncias do Zaire, Lunda Norte, Kuanza Norte, Kuanza Sul, Huila, Huambo, Bié e Namibe.

Nas últimas eleições passadas o MPLA venceu com 4.115.302 votos (61,077%), obtendo 150 deputados, seguido da UNITA com 1.800.860 dos votos (26,72%) e 51 deputados, da CASA-CE com 639.789 votantes (9,49%) e 16, do PRS com 89.763 votos (1,33%) correspondente a dois deputados, e da FNLA com 61.394 eleitores (0,91%), um parlamentar.

A APN ocupou a última posição, com 33.437 votos (0,50%), o que foi suficiente para evitar a extinção, mas insuficiente para conquistar um deputado.