Em declarações ao Jornal de Angola, o director de Investimento e Planeamento da EPAL, Roque Saraiva, justificou o abastecimento irregular de água em Luanda com o estado obsoleto de alguns equipamentos, montados nos anos 90.

Segundo o responsável, a lista de materiais ultrapassados inclui, entre outros, grupos de electrobombas, filtros, decantadores e até estações de captação e tratamento de água.

O resultado, prossegue o director, é que em vez de garantir 733 milhões de litros de água por dia aos luandenses, conforme a capacidade produtiva instalada, a EPAL consegue assegurar menos de metade desse valor - 350 milhões de litros de água diários.

Roque Saraiva, que falou ao Jornal de Angola no quadro das jornadas científicas da EPAL, garantiu que a situação está a ser tratada, através da recuperação desses equipamentos.